Rita de Cássia e Marcos Antônio Rangel | São Gonçalo – RJ
Marcos Antônio Rangel, de 49 anos, foi criado no meio rural desde a infância. Apesar de conhecer o manejo da terra como ninguém, ele não tinha tanto conhecimento sobre a gestão do plantio. Sua esposa, Rita de Cássia, conta como o Negócio Certo Rural fez o empreendedor perder o receio das salas de aula e ajudou o casal a descobrir as potencialidades do negócio.
Marcos Antônio tinha 18 anos de prática rural em Tanguá – RJ quando, junto com a esposa, Rita de Cássia, decidiu mudar de vida. Depois de venderem a propriedade da família Rangel em Tanguá, Marcos Antônio e Rita recomeçaram o cultivo em um sítio na Fazenda Engenho Novo, em São Gonçalo-RJ.
Não era tarefa fácil, já que a prática agrícola não era comum na região e, por isso, a terra não tinha a estrutura adequada para o plantio. “Aos poucos, cuidamos da água, roçamos o mato e aramos a terra”, relembra Rita.
Com muita dedicação e paciência, o casal passou a colher frutas e legumes sem a adição de insumos químicos.
Apesar de dominarem o plantio, a gestão do negócio era deixada de lado:
“Tudo o que fazíamos antes de iniciar uma atividade, era desejar que desse certo.”
A origem modesta contribuía para essa atitude, pois Marcos Antônio temia que os cursos de capacitação fossem de compreensão difícil, e que as apostilas estivessem distantes demais da realidade da terra.
Isso mudou quando Rita foi à primeira aula do programa Negócio Certo Rural. Durante a capacitação, os instrutores relacionavam os estudos com a rotina prática de forma personalizada e isso fez toda a diferença para o casal.
“Logo percebi que o NCR veio para nos acrescentar e era exatamente o que precisávamos: conteúdo interessante, vocabulário simples e ao mesmo tempo instrutivo, parte técnica eficiente e aulas agradabilíssimas.”
Na segunda aula, Marcos já tinha deixado o receio de lado e se juntado à esposa. Os dois seguiram até o fim do curso, cujo projeto final foi a plantação de maracujá como cultura principal do sítio. Hoje, além dos maracujás, a área possui mais de 4.500 pés de aipim.
Grande parte deste sucesso é fruto da parceria com o SENAR-Rio e do Programa Negócio Certo Rural. Com a capacitação, Rita percebeu que gerenciar o negócio de forma consciente é o segredo para resultados satisfatórios.
“Aprendemos a planejar antes de executar e isso foi muito importante”, ela diz, mostrando que incorporou nos negócios a visão empreendedora estimulada pelo NCR.
Com conhecimento técnico e planejamento, o negócio se diversificou com a criação de porcos e promete crescer ainda mais com galinhas poedeiras, marrecas e patos – investimentos que serão introduzidos em breve. “Estamos nos estruturando com base no que aprendemos para que, em um futuro bem próximo, possamos gozar de outra realidade financeira”, sonha Rita.
